Artes

Chega ao público a aguardada terceira edição do catálogo raisonné do holandês Frans Post (1612-1680), revista e ampliada com os desenhos inéditos da fauna brasileira descobertos em 2016. Este primeiro levantamento da obra completa do artista publicado no Brasil foi fruto de mais de dez anos de pesquisa, no rastro da paixão dos autores Bia e Pedro Corrêa do Lago pelo pintor pioneiro da paisagem brasileira e primeiro paisagista das Américas; Post é um artista fundamental, que inaugura a pintura no Brasil. São mais de 400 imagens, entre as quais 160 óleos, 93 desenhos e 35 gravuras, registradas de museus e coleções particulares em todo o mundo. Nesta terceira edição há o acréscimo de dois quadros a óleo e dos 34 desenhos de animais descobertos apenas em 2016 – animais que aparecem inseridos na paisagem em suas obras, mas que agora podem ser vistos como unidades; a deslumbrante fauna brasileira na pena de Post. A confecção do livro levou 12 anos e foi uma aventura tão exaustiva quanto gratificante: “Todos os quadros de Post cuja localização é hoje conhecida foram vistos pessoalmente e examinados pelos autores ou por membros do comitê. Dos 158 quadros consensualmente considerados autênticos, somente três encontram-se hoje inacessíveis: um foi roubado e dois foram provavelmente destruídos”, contam Pedro e Bia Corrêa do Lago na apresentação. Desembarcado no Brasil holandês de Mauricio de Nassau em 1637, com 24 anos de idade, sua missão era registrar “o exótico, o diferente, o novo, o surpreendente, aquilo que não deixaria de excitar a curiosidade, de chamar a atenção das elites europeias”. Esse volume apresenta o deslumbrante painel da passagem não apenas do genial Post mas revela também a presença dos holandeses no Nordeste do Brasil, uma singularíssima circunstância no mundo colonial, nas imagens e na história de Frans Post.

"Uma reedição de luxo da magnum opus de John James Audubon prova que o talento artístico do homem é incontestável... Preserva os cenários poéticos e os detalhes ferozes do original." —New York Times

Este grande livro apresenta todas as 435 brilhantes gravuras coloridas à mão de John James Audubon em reproduções requintadas derivadas das placas originais do raro Double Elephant Folio. Embora muitas tentativas tenham sido feitas para recriar as esplêndidas ilustrações da obra-prima de Audubon, nada jamais igualou o nível de fidelidade alcançado nesta edição luxuosa.

Organizado e anotado por Roger Tory Peterson e Virginia Marie Peterson, este volume é tão informativo quanto bonito. Sua introdução fascinante coloca Audubon no contexto da história da arte ornitológica americana e também reproduz uma ampla amostra do trabalho de seus notáveis ??predecessores e discípulos, incluindo as pinturas legitimamente famosas de Roger Tory Peterson. Um novo arranjo sistemático das gravuras, seguindo a classificação moderna das espécies, e legendas descritivas sobre cada ave permitem-nos apreciar a conquista de Audubon à luz da ornitologia moderna.

Aos seis anos, Salvador Dalí (1904–1989) queria ser cozinheiro. Aos sete anos, ele queria ser Napoleão. "Desde então", disse ele mais tarde, "minha ambição cresceu constantemente, e com ela minha megalomania. Agora quero apenas ser Salvador Dalí, não tenho maior desejo." Ao longo da sua vida, Dalí pretendia tornar-se Dalí: isto é, um dos artistas e excêntricos mais importantes do século XX.

De 1954, quando foi cofundador do lendário Push Pin Studios, até o final dos anos 70, Milton Glaser foi um dos designers gráficos mais célebres de sua época, cujo trabalho apareceu em inúmeras capas de livros e álbuns, pôsteres, capas de revistas e anúncios. , famosos e pouco conhecidos. Glaser definiu amplamente o estilo visual internacional para ilustração, publicidade e design de fontes e o interesse em seu legado continua inabalável, com os criativos modernos reconhecendo sua influência; por exemplo, em 2014, o criador de Mad Men, Matthew Weiner, convocou Glaser para projetar a campanha publicitária e a marca para a temporada final do programa.

A maior apresentação de obras de Banksy, o artista mais enigmático e ao mesmo tempo muito procurado do mundo, incluindo obras icônicas, objetos de instalação, coisas efêmeras e recordações, tudo em um só volume.

Na década de 1950, Andy Warhol morava como ilustrador comercial na cidade de Nova York. Logo ele estava pintando garrafas de Coca-Cola, notas de dólar e latas de sopa Campbells. Ele certamente não foi o primeiro a fazer ou exibir uma pintura pop, mas Warhol logo se tornou uma marca, sinônimo da nova forma de arte. E a própria Pop Art tornou-se sinônimo de tudo que é jovem, subversivo, brilhante e fresco.

Desde o momento em que Star Wars apareceu na tela em 1977, o público ficou igualmente fascinado e horrorizado com o híbrido meio homem e meio máquina Darth Vader. Em 1999, o criador George Lucas começou a história de como Anakin Skywalker cresceu para treinar como um Jedi sob Obi-Wan Kenobi, encontrou o amor com a Rainha de Naboo, Padmé Amidala, antes de se voltar para o lado negro de sua natureza e se tornar mais máquina. do que o homem. Depois de impulsionar o desenvolvimento da tecnologia digital nascente, George Lucas percebeu como poderia criar novas criaturas e novos mundos em uma escala maior do que nunca. Ele criou o primeiro sucesso de bilheteria digital e encontrou forte resistência quando pressionou pela disseminação de câmeras, cenários, personagens e projeções digitais – todos eles agora usados ??em toda a indústria. Ele essencialmente popularizou a maneira moderna de fazer filmes. Feito com a total cooperação de George Lucas e Lucasfilm, este segundo volume cobre a produção da trilogia prequela - Episódio I A Ameaça Fantasma, Episódio II Ataque dos Clones e Episódio III A Vingança de os Sith — e traz entrevistas exclusivas com Lucas e seus colaboradores. O livro é profusamente ilustrado com páginas de roteiro, documentos de produção, arte conceitual, storyboards, fotografias do set, fotos e pôsteres.

O livro retrata a complexa e vibrante cena da arte urbana nas cidades, abordando elementos como grafite, pichação, performances de rua, teatro e outras formas de expressão que ocupam os espaços públicos. Descreve a diversidade de manifestações culturais que emergem nas ruas, desde grafiteiros e pichadores até artistas de rua, estátuas vivas, músicos de metrô e grupos de dança. A arte urbana é apresentada como uma resistência cultural que desafia as normas institucionais e redefine a maneira como a sociedade interage com o espaço público, provocando reflexões e renovação constante. Através de uma infinidade de manifestações, a arte urbana revela a capacidade humana de reinvenção criativa e traz à tona a riqueza da diversidade cultural nas cidades.

Bará, de Gustavo Nazareno, é uma série com cerca de 400 desenhos em carvão que, juntos, criam uma dança, uma cerimônia em homenagem a Exu, em sua qualidade de “senhor do corpo”. Este é o cerne do primeiro livro de Nazareno, lançado pela Act. Editora, com apoio da Portas Vilaseca Galeria. Com acabamentos requintados e design cuidadosamente pensado para reverenciar o Orixá que guia e protege o artista, a publicação homônima reúne por volta de 120 trabalhos da série.

Nazareno destaca a dedicação e o envolvimento com a obra: “É toda a entrega de uma oferenda para Exu, algo muito importante para mim. Este livro é minha vida no momento, estou entregue a ele, meu coração está entregue”.

O livro bilíngue (português e inglês) será lançado na quinta-feira, 3 de agosto, às 19h, na Livraria Megafauna, localizada no térreo do Edifício Copan. O evento contará com uma conversa entre o artista e o curador e pesquisador alagoano Deri Andrade, autor de um ensaio que integra a publicação. Andrade também é responsável pela curadoria da primeira individual do artista em uma instituição paulistana. Em cartaz no Museu Afro Brasil até novembro, a mostra reúne cerca de 48 obras, entre pinturas e desenhos.