Paisagem

Confrontados com a extensão e diversidade da obra de Lina Bo Bardi, que abrange da cenografia ao design de móveis, joias e figurinos, optamos por reunir aqui toda a obra arquitetônica construída. Alguns desses edifícios já não existem. Uns, porque foram demolidos, caso da casa do Chame-Chame e do Belvedere da Sé, em Salvador. Outros encontram-se bastante modificados, a exemplo do MAM ou do Centro de Convivência LBA em Cananeia. Por uma questão de espaço, não foi possível publicar aqui alguns desses casos.

Com a decisão de potenciar a obra construída, pensamos que seria oportuno ter, ao lado da nova reportagem fotográfica realizada, um conjunto de desenhos técnicos que ajudassem à compreensão dos espaços e que ao mesmo tempo permitissem ao leitor percorrer estas obras despedaçadas, modificadas e ameaçadas de desaparecer. Os desenhos agora apresentados foram completados, retrabalhados ou mesmo totalmente refeitos, com base em diversos tipos de materiais e na informação existente. Como sabemos, Lina sempre preferiu as aquarelas e os croquis a cores, sem sombra de dúvidas, muito mais expressivos do que qualquer um destes desenhos que ela chamaria de “linguagem cifrada”. A própria Lina nunca se interessou em publicar sua obra, tal como declarou-me na entrevista aqui transcrita.

Entretanto, nossa intenção com os desenhos é realizar um trabalho produtivo, não arqueológico; um trabalho que nos permita observar a obra com atenção e cuidado, mas sem passividade; redesenhá-la para encará-la tal como é: aberta e indeterminada. Somos conscientes do risco que corremos em cometer equívocos. Em todo caso, queremos lembrar que essas arquiteturas, enquanto “organismos aptos à vida”, estão sempre reclamando presença. Nesse sentido, lançamos o convite ao leitor a vir ele mesmo percorrer e experimentar in situ essas obras, que mesmo quando bastante maltratadas, permanecem intactas em sua imensa carga vital e expressiva e em seu maravilhoso poder sugestivo.

O Canadá faz fronteira com os Estados Unidos ao sul e o círculo ártico ao norte. Isso resulta em uma diversidade de paisagens com áreas florestais intermináveis no sul e áreas de gelo e rocha no norte, além da linha de árvores do Ártico. Em mais de 500 fotos, este volume mostra o deserto multifacetado do Canadá. Estes incluem o parque nacional de Banff, nas montanhas rochosas, famoso por seus inúmeros lagos, e as cataratas do Niágara, na fronteira com os Estados Unidos. Também estão incluídas as metrópoles como toronto, vancouver na costa oeste, as cidades francófonas montreal ou quebec e a capital ottawa.

Imagine um mar de dunas do tamanho de um país europeu, um mundo em movimento, cordilheiras requintadas perfeitamente esculpidas pelos ventos e se estendendo para um horizonte em camadas. Ou um maciço remoto da montanha em pedra preta ou arenito, talhado pelos elementos e marcado em ocre vermelho com a passagem de artistas de rock antigos. Ou uma panela de sal brilhando em um horizonte aparentemente interminável. Bem-vindo aos desertos do mundo, um reino de beleza surpreendente e dramática, tantos lugares da alma e da imaginação quanto um terreno físico real.

Um volume acessível e atraente de bolso das fotografias mais icônicas de Paris do famoso fotógrafo Brassaï. As fotografias de Brassaï incorporam a essência de Paris, desde crianças brincando nos jardins públicos de Paris a casais amorosos em atrações de parques de diversões, de estrelas de ópera e balé a prostitutas e vagabundos, de becos de paralelepípedos a grafite efêmero.

Pouco antes de sua morte em 1984, Brassaï descreveu como a cidade de Paris havia servido como uma fonte infinita de inspiração para ele - um tema unificador que caracterizava cada fase de sua obra artística e estava no cerne de seu trabalho. Através de 120 fotografias, este volume apresenta as diversas facetas da amada Paris de Brassaï: da cidade nostálgica que ele descobriu quando criança nos anos 1900 aos grafites fugazes e em constante mudança nas paredes da cidade; dos foliões nos bares e clubes boêmios dos Années Folles ao seu intercâmbio artístico recíproco com Picasso em seus retratos da Paris dos anos 30; e, finalmente, à visão de Brassaïs de uma eterna Paris, na qual ele capturou todos os parisienses todos os dias de lazer e elevou o familiar ao sublime.

4:30 da manhã, trekking no deserto aberto dos Alpes, 2.900 metros acima do nível do mar, nuvens de tempestade desaparecendo atrás da montanha mais próxima, o sol nascendo - esses são os momentos em que Guerel Sahin captura suas melhores fotografias ao ar livre.

Talvez seja precisamente porque eles geralmente são filmados em situações extremas que os deslumbrantes panoramas de montanhas de Sahin, fotografias de lagos de montanhas e paisagens escarpadas são um sucesso de mídia social. Milhares o seguem no Instagram et al., Enquanto um grande público também o conhece como o rosto de Jack Wolfskin. Agora, pela primeira vez, ele reúne suas fotografias mais inspiradoras em um volume, compartilhando idéias sobre sua vida e obra.

De onde vem esse desejo de natureza autêntica e intocada? Como é chegar ao cume de uma montanha ao nascer do sol? E se, ao contrário das expectativas, uma vista inteira for obscurecida por nuvens e a fotografia se tornar impossível? Em imagens e palavras, o aclamado fotógrafo estrela compartilha seu próprio mundo emocional em um paradigma de "Generation Instagram".

O livro de Sahin é para aqueles a quem o próximo pico da montanha e a natureza aberta não podem estar próximos o suficiente - para todos os caminhantes, alpinistas e viciados em atividades ao ar livre.

BERNHARD HARTMANN nasceu em 1955 em Frankfurt am Main, Alemanha, e começou a trabalhar como fotógrafo em um grande jornal alemão aos 18 anos. Enquanto ainda cursava a faculdade de direito, tornou-se um fotógrafo autodidata de arquitetura e paisagem. Além de exposições individuais e coletivas na Alemanha e no exterior, suas fotos apareceram em publicações alemãs e internacionais, e muitas de suas fotos ganharam prêmios (Sony Awards, Epson International Pano Awards e International Color Awards, entre outros). Bernhard Hartmann gosta particularmente de fotografar espaços de arte. Ele fez séries de fotos de casas de ópera, teatros e mansões rurais na Europa.

A arte de escalar despojado e despido.

Vinte anos atrás, Dean Fidelman pediu a uma alpinista que tirasse os sapatos e a pedra nua, e sua famosa série Stone Nudes nasceu. As impressionantes imagens em preto e branco de figuras atléticas capturadas em movimento em penhascos em paisagens selvagens de tirar o fôlego tornaram Fidelman famoso dentro da comunidade de alpinistas.

Fidelman seguiu suas musas nômades pela América do Norte e pelo mundo, enquadrando-as nas paisagens pitorescas do Vale de Yosemite; Joshua Tree; Moab, Utah; Patagônia; Europa; e a costa da Tailândia.

As fotos sensuais capturam com exclusividade a beleza nítida dos atletas na pedra, seus corpos musculosos camuflando-se com as formações das rochas nas quais estão posicionados. Este livro irá agradar aos interessados em escalar, aos amantes da fotografia de nus, bem como a qualquer pessoa que aprecie imagens de tirar o fôlego de feitos físicos improváveis em paisagens deslumbrantes.

Este livro é dedicado aos indígenas da região amazônica do Brasil. É uma celebração da expansão de suas culturas, costumes e línguas. É também uma homenagem ao seu papel como guardiães da beleza, dos recursos naturais e da biodiversidade da maior floresta tropical do planeta em face do ataque implacável do mundo exterior. Somos eternamente gratos a eles por nos permitirem compartilhar suas vidas.

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