Brasil

Confrontados com a extensão e diversidade da obra de Lina Bo Bardi, que abrange da cenografia ao design de móveis, joias e figurinos, optamos por reunir aqui toda a obra arquitetônica construída. Alguns desses edifícios já não existem. Uns, porque foram demolidos, caso da casa do Chame-Chame e do Belvedere da Sé, em Salvador. Outros encontram-se bastante modificados, a exemplo do MAM ou do Centro de Convivência LBA em Cananeia. Por uma questão de espaço, não foi possível publicar aqui alguns desses casos.

Com a decisão de potenciar a obra construída, pensamos que seria oportuno ter, ao lado da nova reportagem fotográfica realizada, um conjunto de desenhos técnicos que ajudassem à compreensão dos espaços e que ao mesmo tempo permitissem ao leitor percorrer estas obras despedaçadas, modificadas e ameaçadas de desaparecer. Os desenhos agora apresentados foram completados, retrabalhados ou mesmo totalmente refeitos, com base em diversos tipos de materiais e na informação existente. Como sabemos, Lina sempre preferiu as aquarelas e os croquis a cores, sem sombra de dúvidas, muito mais expressivos do que qualquer um destes desenhos que ela chamaria de “linguagem cifrada”. A própria Lina nunca se interessou em publicar sua obra, tal como declarou-me na entrevista aqui transcrita.

Entretanto, nossa intenção com os desenhos é realizar um trabalho produtivo, não arqueológico; um trabalho que nos permita observar a obra com atenção e cuidado, mas sem passividade; redesenhá-la para encará-la tal como é: aberta e indeterminada. Somos conscientes do risco que corremos em cometer equívocos. Em todo caso, queremos lembrar que essas arquiteturas, enquanto “organismos aptos à vida”, estão sempre reclamando presença. Nesse sentido, lançamos o convite ao leitor a vir ele mesmo percorrer e experimentar in situ essas obras, que mesmo quando bastante maltratadas, permanecem intactas em sua imensa carga vital e expressiva e em seu maravilhoso poder sugestivo.

"O empresário, publicitário e fotógrafo Kiko Silva sempre gostou de registrar a beleza do que via em fotografias. Com um nome já reconhecido no mercado publicitário baiano, passou a se dedicar também ao universo da imagem. Tudo que vê beleza, imortaliza em fotografia. A sensibilidade do olhar do publicitário chamou tanto a atenção de quem via seu trabalho, que serviu de estímulo para Kiko lançar, há três anos, o primeiro de uma série de livros de fotografia. Depois de percorrer todo o litoral baiano, de Mucuri a Mangue Seco, em busca das melhores fotos, e mergulhar de cabeça na Baía de Todos os Santos, agora, apresenta sua mais nova obra, um olhar sobre a Chapada Diamantina." - Redação Alô Alô Bahia

 Um provérbio brasileiro afirma: "Aqueles que partirem demorarão em suas jornadas". No entanto, traduzir saudade com "longing" não faz justiça ao termo. As fotografias de Olaf Heine transmitem impressões difíceis de colocar em palavras. Desde 2010, o renomado fotógrafo captura a alma do Brasil. Apresentar a terra do Carnaval e Copacabana em preto e branco não é tão paradoxal quanto parece à primeira vista. As fotografias de Heine são tão profundamente melancólicas quanto sensuais. Com um grande senso de formas e texturas, ele também exemplifica as palavras de Oscar Niemeyer: "Todo o universo é feito de curvas". Essas curvas aparecem na arquitetura e nos corpos humanos, e também permeiam o estilo de vida brasileiro. Desde a intensidade de suas paixões até a leveza de suas formas, Olaf Heine retrata um país fascinante em toda sua diversidade e beleza.

Copacabana Palace: Onde o Rio Começa, de Francisca Mattéoli, comemora 100 anos e explora as histórias por trás deste icônico e glamoroso hotel brasileiro à beira-mar - suas vistas cinematográficas, convidados repletos de estrelas, festas lendárias e carnaval chique.
Este suntuoso livro conta a lendária história do Copacabana Palace Hotel, desde seu início extraordinário até o destino contemporâneo e elegante que é hoje. Capítulos temáticos e fotografias requintadas exploram como o hotel faz parte da vida do Rio de Janeiro há 100 anos - desde a sua inauguração em 1923, quando havia poucos outros edifícios na área, até a era de ouro do glamour de Hollywood, o extraordinário acesso gratuito show na Praia de Copacabana dado pelos Rolling Stones em 2006 (com mais de 1,5 milhão de pessoas presentes) e além.

Carinhosamente apelidado de “Copa” pelos cariocas e hóspedes, o hotel é famoso por eventos como os bailes de carnaval em fevereiro e as comemorações do Réveillon, quando todos lotam a Praia de Copacabana. Eventos e histórias como esses são apresentados neste elegante livro, que também inclui fotografias especialmente encomendadas por Tuca Reinés, bem como por Gleeson Paulino e Pia Riverola, que revelam as deslumbrantes vistas cinematográficas, o design magnífico e os hóspedes extraordinários do hotel. Capturando a magia de um dos destinos mais fabulosos do mundo, este livro é uma história de pessoas e de uma cultura – tanto da elegância do velho mundo como da extravagância contemporânea.

Inclui novas fotografias coloridas e fotografias vintage em preto e branco

Considerado um do 10 Teatros mais importantes e bonitos do mundo, o Teatro Amazonas se localiza na capital do Amazonas, Manaus.

Com fotografias exclusivas assinadas pelo fotografo amazonense, Célio Said, este livro se configura num percurso detalhado, formato visita guiada, por entre seus belos e imponentes compartimentos internos e externos.

Traduzido para o inglês, o livro tem capa dura, mede 30X40cm e possui enobrecimentos de ponta. 

O Festival Folclórico de Parintins é uma das maiores e mais exuberantes manifestações culturais do Brasil. Os eventos são realizados durante 3 gloriosas noites, sempre no último final de semana do mês de junho, na ilha de Parintins localizada à 369 km da capital do Amazonas, Manaus.

Esta obra mostra com riqueza de detalhes, através de fotografias assinadas pelo fotografo amazonense Célio Said, além do “duelo” entre os Bois Caprichoso e Garantido, todos os apelos turísticos e culturais da ilha encantada do Amazonas.

Traduzido para o inglês e espanhol, p livro possui capa dura, 200 páginas, 90% de fotografias e QR code com as toadas dos Bois, promovendo uma experiência áudio visual ao leitor.

É nesse grande tapete de águas limpas que oscilam entre o azul e o verde turquesa, pincelados no final do dia pelo dourado do Sol, que encontram-se os últimos saveiros em sua lenta costura das rotas de comércio por séculos. Ao som de silêncios, viajando entre Salvador e o Recôncavo, esses barcos ajudaram a moldar os contornos que hoje são os cenários presentes nessa obra. Registros que atestam as últimas embarcações desse tipo ainda sobre mares da Baía.

Salvador, capital, e as cidades e vilas do Recôncavo eram o grande elo das relações socioculturais naquele tempo. E hoje, folheando pelas cores de um dos mais belos livros já feitos sobre Baía, encontramos registros que enriquecem o olhar, notas musicais capturadas em imagnes que traduzem encontros. Costumes e amizades, elos intricados de histórias que atravessam séculos, e hoje podem também ser vistas nas páginas desse livro.

Por fim, a Baía de Todos-os-Santos é também de todas as cores, gentes, contornos e orixás. É como uma grande moqueca que reúne sabores, temperos e ingredientes em uma liga de encantos. Essa grande Baía abriga, seguramente, não só todas as esquadras do mundo, como lembrou Durval Aguiar, mas guarda toda a Bahia. Agora esse lugar de encantos está tão bem registrado pelo talento e sensibilidade de Kiko Silva e de todos aqueles que o acompanharam nessa jornada.

Sinta todo o encanto da fauna brasileira retratado com o cuidado digno de um explorador renascentista. Tomas Sigrist nos brinda com esta edição colorida por suas aquarelas sobre tudo o que já descobriu e observou das aves de nosso país.

A obra Beija-Flores do Brasil reúne e recapitula o conhecimento sobre os beija-flores nacionais, apresenta mapas detalhados de distribuição, além de informações sobre cada espécie, incluindo o seu hábitat, ecologia, sistema social, nidificação e o estado de conservação de cada uma das espécies. Os autores Luís Fábio Silveira e Eduardo Parentoni Brettas apresentam também as plantas polinizadas pelas espécies de beija-flor, mostrando a importância desses seres pequeninos em perpetuar a vida de outas espécies, pois sem eles muitas plantas seriam incapazes de se propagar.